Objetivo é recompensar ex-advogado-geral do Senado, que buscou teses jurídicas para dificultar sua cassação.
Demitido do cargo de advogado-geral do Senado por buscar brechas contra o fim do nepotismo, Alberto Cascais pode agora ser recompensado por seus serviços e pelos favores prestados. Nos próximos meses, ele poderá ser o escolhido pelos senadores para integrar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle do Judiciário que, por sinal, foi o primeiro a banir a contratação de parentes nos tribunais.
Cascais tem como principal cabo eleitoral o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que terá grande importância na indicação do novo integrante do conselho. Apoio que, em boa parte, foi obtido no decorrer do processo por quebra de decoro a que Renan teve de responder pela acusação de receber dinheiro de uma empreiteira para custear despesas pessoais. Na época, Cascais ajudou o senador a buscar teses jurídicas e regimentais que dificultassem a cassação de seu mandato.
No fim do ano passado, na presidência do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Cascais foi afastado da Advocacia-Geral por assinar um parecer em que permitia que senadores mantivessem em seus gabinetes os parentes contratados antes da posse. Os argumentos levaram o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, a protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) uma reclamação contra o Senado.
Fonte: Blog do Noblat
Demitido do cargo de advogado-geral do Senado por buscar brechas contra o fim do nepotismo, Alberto Cascais pode agora ser recompensado por seus serviços e pelos favores prestados. Nos próximos meses, ele poderá ser o escolhido pelos senadores para integrar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle do Judiciário que, por sinal, foi o primeiro a banir a contratação de parentes nos tribunais.
Cascais tem como principal cabo eleitoral o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que terá grande importância na indicação do novo integrante do conselho. Apoio que, em boa parte, foi obtido no decorrer do processo por quebra de decoro a que Renan teve de responder pela acusação de receber dinheiro de uma empreiteira para custear despesas pessoais. Na época, Cascais ajudou o senador a buscar teses jurídicas e regimentais que dificultassem a cassação de seu mandato.
No fim do ano passado, na presidência do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Cascais foi afastado da Advocacia-Geral por assinar um parecer em que permitia que senadores mantivessem em seus gabinetes os parentes contratados antes da posse. Os argumentos levaram o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, a protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) uma reclamação contra o Senado.
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