quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Eleições Limpas

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável,
tudo o que é de boa fama,
se alguma virtude há e se algum louvor existe,
seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
Filipenses 4:8
A Justiça Eleitoral tem se empenhado em promover as Eleições Municipais de 2008 de forma limpa e justa. Para tanto, tem buscado a mobilização da sociedade, na busca de parceiros e entidades comprometidas com a lisura e a ética do processo eleitoral.Os juízes eleitorais mobilizam os partidos políticos, coligações e candidatos na concretização de um pacto de cooperação para a realização da propaganda eleitoral, visando o cumprimento da Lei das Eleições e a adequação das normas à realidade local. A Polícia, em comunhão de interesses com a Justiça Eleitoral, dispõe-se a participar ativamente do processo de vigilância e de segurança dos trabalhos do pleito, de forma imparcial e efetiva.A imprensa, após chamamento da Justiça Eleitoral, tem atuado como agente divulgador de condutas lícitas e se destaca como formadora da opinião vigilante e fiscalizadora do cidadão.As Igrejas promovem fóruns de debates, conscientizando seus fiéis da importância do voto e da necessidade de não negociá-lo, desaprovando candidatos que queiram comprar votos.Os agentes públicos (governos municipais, estadual e federal, entre outros órgãos públicos) são cientes das ações proibidas em ano eleitoral, tais como desvio de bens e serviços públicos, com o fim de promover candidato, e estão alertados que tais condutas acarretam perda do registro do candidato ou o mandato do eleito. Fica o alerta, voto comprado é governo perdido.É louvável, também, a iniciativa de sindicatos, associações e instituições de ensino em realizarem eventos com debates e discussões acerca das eleições e da conscientização dos eleitores para a escolha de candidatos.Resta-nos agora esperar o engajamento nesta campanha do principal participante de uma eleição, que é o eleitor. Espera-se que o eleitor procure conhecer os candidatos, seu passado, suas propostas, seu comprometimento com a cidade, não se iludir com pesquisas, e, principalmente, identificar, denunciar e não votar em candidato que compra votos.Espera-se que o eleitor se conscientize do valor de seu voto, para a melhoria de sua vida e de sua comunidade. É preciso não esquecer que vender o voto é o mesmo que vender a consciência.Um voto mal dado reflete na sociedade como um todo, e na vida da própria pessoa. São votos assim que levam pessoas corruptas e mal preparadas para cargos públicos. Depois não adianta reclamar da corrupção dos políticos como se o eleitor não fosse responsável por isto também. Voto não tem preço, tem conseqüência.Precisamos cultivar a cultura de eleições limpas e justas, com discussões de propostas, projetos e idéias, na qual todos os participantes ajam com ética e dentro da legalidade, na busca incessante por um país, um estado e um município verdadeiramente republicano, democrático e fraterno. A Justiça Eleitoral conclama toda sociedade a participar da Campanha Eleições Limpas, fiando a cargo de cada cidadão ser um juiz fiscalizador do processo eleitoral.
Cajazeiras-PB 05 de agosto de 2008

Edivan Rodrigues Alexandre

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